O meia do Vasco, Carlos Alberto, realizou nesta quinta-feira a contraprova do exame antidoping que acusou a presença das substâncias Hidroclorotiazida e Carboxi-Tamoxifeno após a partida contra o Fluminense em 2 de março. O resultado do procedimento foi positivo e o atleta está suspenso preventivamente por 30 dias.
Agora, o camisa 10 do Vasco aguarda o julgamento no TJD (Tribunal de Justiça Desportiva). De acordo com a Comissão de Controle de Doping do CBF, as substâncias encontradas no organismo de Carlos Alberto são “mascarantes” e podem esconder um possível doping, fato que o faria responder ao artigo 2º, item 2.1, do Código Mundial Antidoping, que aponta para “presença de uma substância proibida ou de seus metabólicos ou marcadores em uma amostra colida do atleta”.
Através de sua assessoria de imprensa, o jogador se pronunciou pela primeira vez desde que o caso foi confirmado. Carlos Alberto assegurou a luta para provar a inocência.
“Lamento tudo isso que está acontecendo nesse momento da minha carreira. Sou muito cuidadoso e tudo que ingeri sempre foi do conhecimento e autorizado pelos médicos do clube. Em alguns momentos, por exemplo, cheguei a consultar os médicos de madrugada para me informar sobre um simples remédio para gripe. Vou esgotar todas as instâncias para que esse caso seja totalmente esclarecido. Tenho a consciência tranquila de que não fiz nada de errado”, afirmou.
Segundo o departamento médico do Vasco, a confirmação da irregularidade não denota dolo por parte de Carlos Alberto. Os profissionais acreditam em contaminação da medicação ortomolecular utilizada pelo camisa 10 há mais de um ano e autorizada pelo clube.
Fonte: UOL