A negociação de Dedé para o Cruzeiro foi vista pela diretoria do Vasco como altamente positiva em termos financeiros. Além dos R$ 14 milhões que ganhou, referentes à venda de 45% dos direitos econômicos do zagueiro, o Cruzmaltino receberá três reforços por empréstimo até o fim do ano com 100% dos salários custeados pela Raposa. Além disso, barganhou com os mineiros e conseguiu que eles aceitassem pagar metade do salário do apoiador Pedro Ken até dezembro, quando acaba seu contrato.
Alisson já acertou e é o primeiro jogador do Cruzeiro a ser envolvido na negociação. Wellington Paulista também é considerado quase certo, faltando apenas o West Ham, da Inglaterra, clube para o qual está emprestado, se decidir se efetuará ou não o direito de compra sobre o jogador. Nas contas da diretoria vascaína, a ecomomia até o fim do ano com os salários dos dois jogadores, mais um terceiro, que ainda não foi definido, e mais a metade dos vencimentos de Pedro Ken, será de cerca de R$ 2 milhões.
Os R$ 14 milhões pagos pelo Cruzeiro serão investidos no pagamento de uma série de pendências: salários atrasados de jogadores e funcionários, direitos de imagem, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, recursos antecipados com investidores e parceiros, acordo com Romário e com jogadores com contratos rescindidos no fim do ano passado e no início deste ano. Quase nada sobrará para a contratação de reforços. Para a diretoria, o melhor investimento será na própria credibilidade.
- Teremos dois meses para respirarmos bem, para buscarmos novas receitas. Teremos agora a chance de buscar jogadores com uma outra credibilidade no mercado, com os nossos compromissos em dia. Fizemos uma das maiores transações entre clubes da história do futebol brasileiro - destacou o diretor geral Cristiano Koehler.
Fonte: Extra Online