O Ministério do Esporte adotou uma medida para acabar com os jogadores fatiados --aqueles que têm seus direitos econômicos repartidos. A pasta incluiu no projeto de lei que trata da negociação das dívidas das agremiações com a União um item prevendo que apenas clubes poderão possuir os direitos dos atletas. Assim, será extinto o formato atual, no qual empresários e fundos de investimentos detêm parte deles.
Tempo ao tempo. De acordo com o projeto de lei, a regra só valerá a partir de 1º de janeiro de 2016. Argumento do ministério para defender a posição é que o futebol terá dois anos e meio para se adequar à nova condição.
Nova era. A medida promete causar reboliço no meio do futebol. Grande parte das transações de jogadores envolve dinheiro de empresários e de fundos de investimentos. As idas de Ganso para o São Paulo e de Dedé para o Cruzeiro, por exemplo, só foram viabilizadas com aportes financeiros de empresários, que compraram parte dos direitos econômicos.
Fonte: Coluna Painel FC - Folha de São Paulo