Cerca de 250 torcedores da principal organizada do Vasco deixaram o duelo do time com o Friburguense de lado para protestar contra a fase ruim do time no Campeonato Carioca. Sem atos de violência, os fãs cruzmaltinos se reúnem na entrada social de São Januário para pressionar a diretoria do clube, comandada pelo presidente Roberto Dinamite.
Conselheiro do Vasco, Agostinho Taveira encontrou com alguns torcedores no local momentos antes do início da mobilização. O cartola evitou confrontar a posição da organizada, que poupa os jogadores e pede a saída dos dirigentes que comandam o futebol do Vasco.
"O que vale é a mobilização. A torcida faz o papel dela de protestar. Casa que falta pão todo mundo berra e ninguém tem razão. O protesto é válido em um jogo como esse que não vale muita coisa", disse Taveira.
A organizada vascaína pediu “público zero” para o jogo contra o Friburguense e, em parte, foi atendida. A presença de torcedores nas arquibancadas é muito pequena. Após a vitória do Botafogo sobre o Olaria, por 3 a 0, o Vasco entra em campo somente para cumprir tabela. A equipe de Paulo Autuori não tem mais chances de se classificar para a semifinal da Taça Rio.
Nos arredores de São Januário, no entanto, o clima é de agito. Policiais militares reforçaram a observação nas ruas e observam a movimentação dos torcedores durante o protesto. Faixas contra a diretoria foram estendidas no local e bandeiras agitadas em rua próxima ao estádio.
Fonte: UOL
Com apoio ao clube e críticas a Dinamite, torcedores protestam fora de São Januário
A má fase dentro de campo gerou a revolta dos torcedores fora dele. Conforme o combinado, cerca de 250 pessoas de diferentes torcidas do Vasco se reuniram na entrada da entrada social de São Januário para protestar antes do jogo deste domingo, contra o Friburguense.
A manifestação ocorreu por volta das 18h10, quando os torcedores cantaram muitas músicas de apoio ao Cruz-Maltino, mas em dado momento entoaram gritos de "Fora, Dinamite", "Queremos jogador e "O Vasco é tradição, não humilhação".
Depois, caminharam até a megaloja, perto de onde fica a sala do presidente vascaíno. Parados no local, começaram a xingar o mandatário. Em frente à social, no entanto, apenas apoiaram o clube. Apesar da manifestação, o clima foi pacífico, com fiscalização policial e sem confusão.
Alguns membros da diretoria do Vasco, pouco antes do início do protesto, vieram ao encontro dos torcedores para dialogar. O capitão da Polícia Militar também se reuniu com os torcedores para conversar, em clima ameno.
Fonte: Lancenet
Sem tumulto, cerca de 250 torcedores protestam fora de São Januário
Durou menos de 20 minutos o protesto das torcidas organizadas do Vasco antes da partida contra o Friburguense, neste domingo. Cerca de 250 integrantes de facções de torcidas vascaínas foram até a porta principal de São Januário, pouco depois das 18h (meia hora antes do apito inicial), e fizeram coro contra o presidente Roberto Dinamite. Com gritos de que o "Vasco é tradição, não é humilhação" e "Dinamite, presta atenção, muito respeito com a camisa do Vascão", os torcedores não causaram tumulto.
Antes de o protesto começar, alguns policiais militares e torcedores de organizadas conversavam para que não houvesse confusão. Representantes da diretoria do Vasco, como Agostinho Taveira, conselheiro do clube, também procuraram os manifestantes.
- É um direito do torcedor. Mas não querer entrar contra o Friburguense, num jogo que não vai ter ninguém é uma coisa. Numa final, é outra - disse Taveira.
Os torcedores ainda alugaram um telão para assistir à partida do lado de fora do estádio. Até poucos momentos antes da partida, a venda de ingressos para a arquibancada não passava de 100 pagantes. O jogo começou com o Vasco já eliminado, porque o Botafogo venceu o Olaria por 3 a 0 e encerrou as chances dos vascaínos na Taça Rio.