Joia maior da base vascaína, o meio-campo Matheus Índio embarcou neste sábado (30/03) com a Seleção Brasileira sub-17 para a Argentina, local onde será disputado o Campeonato Sul-Americano da categoria. Após desembarcar na cidade de Buenos Aires, o jovem seguirá com o grupo para a cidade de Mendoza, que receberá os jogos do time canarinho na primeira fase.
A promessa cruzmaltina iniciará o torneio entre os titulares e com a responsabilidade de vestir a camisa 10, algo que já havia acontecido no Sul-Americano sub-15 de 2011. Outro fato que vale a pena ser citado em relação a Matheus Índio é a forma que ele vem atuando na Seleção Brasileira. Diferentemente do que aconteceu ao longo de sua trajetória em São Januário, o atleta de 17 anos vem fazendo uma função muito parecida com a de segundo volante, algo parecido com o que o espanhol Cesc Fábregas fazia no Arsenal-ING.
Em recente artigo publicado no Blog 'Prata da Casa', o jornalista Dassler Marques discorreu sobre o assunto (LEIA).
Matheus Índio no profissional?
O último programa 'Só dá Base', do grupo Só dá Vasco, debateu a possibilidade do meio-campo Matheus Índio ser integrado ao time de profissionais ainda no ano de 2013. Durante o debate chegou-se a conclusão de que o jovem não pode ser alçado ao time de cima com a responsabilidade de ser o solucionador dos problemas, mas que deveria ser preparado na atual temporada para integrar o grupo principal em 2014.
A opinião da equipe foi muito parecida com a dada pela maioria dos ouvintes e por Cássio Barros, treinador da equipe juvenil. O profissional, que trabalhou com Índio em quase toda sua trajetória no futebol de campo, acredita que a joia da base precisa chegar ao time principal para ser apenas mais um do grupo:
- Para que um atleta da base tenha um bom rendimento no time profissional depende muito do momento que essa equipe está vivendo. Quanto mais encaixada, entrosada e forte for a equipe profissional mais fácil será para o atleta promovido. O Índio não pode chegar no profissional com aquela situação de ter que resolver o problema do meio-campo do Vasco. Ele tem que ser mais um dentro do grupo para devagar ele ir buscando o espaço dele e seguir a caminhada dele. Eu acho que depende muito da equipe profissional. Quando ele tiver mas estabilizada, mais estruturada, os atletas da base vão conseguir mostrar todo o potencial que possuem. Se for um trabalho de adaptação do Índio ao profissional eu acho válido. Ele pode ir treinar algumas vezes no profissional, mas sabendo sempre que vai servir a categoria juniores. O que não pode é você promover o atleta e só porque ele não conseguiu jogar lá devolvê-lo para o juniores. Isso traz aquela insegurança para o atleta, que fica se perguntando se vai ou não ter outra chance. Tem que ir devagar, pois o Índio tem todo o potencial - opinou o atual comandante do sub-17.