Tenorio tem apenas quatro jogos na temporada. Nenhum gol. Pelo Vasco, no total, foram apenas 21 partidas em 14 meses, nas quais marcou cinco vezes. As lesões em sequência deram até mesmo uma certa resistência da torcida que via no equatoriano uma solução para a carência ofensiva do Vasco. O jogador chegou a dizer que preferia até mesmo que o time levasse de 5 a 0, que todas vaias fossem apenas para ele, mas que não tivesse tantas interrupções em sua trajetória em São Januário.
- Foi o momento mais difícil que passei na minha carreira. Foram muitas lesões pequenas, mas que atrapalhavam muito. Era uma coisa de jogar, parar, jogador, para... Hoje, quero demonstrar para mim mesmo que posso ir adiante. E para o Vasco. Se há alguma instituição para quem tenho que mostrar alguma coisa é o Vasco - diz o equatoriano, relembrando o longo tempo de estaleiro.
Apesar do bom humor característico e de provocar risadas na entrevista coletiva ao dizer que queria falar mais de Páscoa do que de futebol, o camisa 11 lembrou que a partida pouco mais de um ano após a grave lesão no tendão de aquiles, em Moça Bonita, o deixou angustiado.
- Era contra o mesmo time, no mesmo local. Uma coisa que me deixou machucado, porque poderia voltar em 15 dias ou antes, mas voltei um mês depois e em Moça Bonita. Não pensei que ia conseguir jogar 90 minutos, ainda mais sem ter feito um treino. Mas consegui. Agora é jogar mais 90, mais 90 e bola para frente - afirma o Demolidor.
Provavelmente com Tenorio no comando do ataque, o Vasco volta a campo na quarta-feira, contra o Botafogo. O clássico será em Volta Redonda por causa da interdição do Engenhão.
Fonte: GloboEsporte.com