Até a final do primeiro turno, o Vasco tinha o ataque mais positivo da competição, com 18 gols. Mas não marca desde a semifinal contra o Fluminense (3 a 2). Desde então uma seca que coincide com os problemas do setor ofensivo. Eder Luis vive há tempos uma fase ruim dentro de campo e, principalmente, no relacionamento com a torcida. Os outros atacantes mais experientes, que poderiam dividir a responsabilidade com o veloz ponta direita vascaíno, andaram com problemas para jogar. Tenorio voltou, enfim, contra o Olaria. Mas Leonardo segue fora.
O goleiro Alessandro foi enfático na defesa do camisa 7.
- Ele é, talvez, o que mais recebe a pressão da torcida, mas pode ver que não se esconde do jogo. Ele procura, vai para cima, não se esconde em nenhum momento. Acho que sabe lidar muito bem com a situação. Essa semana tem que ser intensa de trabalho para melhorar não só o ataque, mas todo o time - diz Alessandro.
Para o camisa 12, o time precisa da coragem que Eder Luis demonstra nas partidas. Não é o primeiro jogador do Vasco que cobra personalidade da equipe. O técnico Paulo Autuori diminui o que chamou de "vulgarização da pressão" no futebol.
- Pressão é uma coisa impossível de separar no futebol. Se vence, a pressão é para seguir vencendo. Se perde, é pressão para dar a volta por cima. Nenhuma novidade - disse o treinador, que voltou a dizer que não iria admitir abatimento na equipe.
O goleiro ainda atribui o problema da falta de personalidade à derrota na final para o Botafogo.
- Faltou muita atitude naquele jogo. Como faltou também nos últimos dois jogos, até pelo baque da final ainda. Mas com a chegada do Paulo nós vamos melhorar muito nossa atitude - aposta Alessandro.
Fonte: GloboEsporte.com