Por mais que se mostre otimista em relação à possibilidade de atrair investimentos externos, o Vasco ainda convive com salários atrasados. A dívida com jogadores e funcionários foi minimizada no início do ano, mas atualmente são dois meses de atrasos, levando-se em consideração os pagamentos a serem feitos nas carteiras de trabalho. Na semana passada, o Ministério Público do Trabalho foi ao clube, junto com o advogado do Sindicato de Empregados de Clubes do Rio (Sindeclubes), para realizar a cobrança para a diretoria, que esperava resolver pelo menos um mês de vencimento esta semana.
Em relação aos contrato de imagem, o pagamento a alguns jogadores está seis meses atrasado. Em alguns casos, o atraso seria maior. Por enquanto, a diretoria conta com o apoio dos atletas, que se mostram compreensivos quanto ao momento financeiro vivido pelo Vasco.
- Realmente existe esse atraso, mas estamos nos esforçando ao máximo para quitá-lo - afirmou o diretor geral do Vasco, Cristiano Koehler.
A promessa dessa semana, no entanto, pode não se confirmar. O clube não consegue novos recursos para regularizar os salários. Em janeiro a quitação de quatro meses só foi possível com recursos de patrocínio (como a última parcela da Eletrobrás) e da venda do zagueiro Douglas. Atualmente, a dívida é referente aos meses de janeiro e fevereiro.
O diretor geral do Vasco foi veemente ao negar que o salário de Dedé esteja em dia. Poderia existir o temor da diretoria quanto a uma possível ação na Justiça por parte do zagueiro, que é o bem mais valioso do clube no momento.
- O salário do Dedé está na mesma condição dos demais.
No fim do ano passado, o pagamento do zagueiro foi uma das prioridades da diretoria, que temia por ações na Justiça como a do goleiro Fernando Prass e a do volante Nilton.
Fonte: GloboEsporte.com