Cristóvão Borges é a gentileza em pessoa. Também é o trabalho em forma de gente. Ele diz que recebeu sete convites para assumir clubes do Brasil desde que deixou o Vasco, em setembro. Recusou todos. O motivo: "Eu formei um grupo de estudos, porque achei que precisava aperfeiçoar minha forma de treinamento. Só agora terminei esse trabalho. Estou pronto para voltar ao mercado", disse, ao telefone, às 11h10 da manhã desta quinta-feira.
O motivo do telefonema, claro, foi a possível sondagem do Vasco. Cristóvão faz questão de não afastar nenhuma possibilidade, mas também de deixar claro que saiu do clube há pouco tempo. "Não está nos meus planos voltar agora."
Os convites para trabalhar nasceram de Sport, Avaí, Vitória, Náutico e São Caetano. Outras duas sondagens também chegaram a seus ouvidos. Cada uma das recusas foi explicada pela maneira como pretendia se aperfeiçoar. Cristóvão estudou. Agora, quer trabalhar.
Se Cristóvão Borges não assumir o Vasco, é provável que uma parte da torcida fique feliz e outra da diretoria sem opções. Não é muito simples solucionar o impasse. Depois da demissão de Gaúcho, o clube tem René Simões como diretor-executivo, Ricardo Gomes como diretor-técnico, com perspectiva de voltar a trabalhar em 2014. Como contratar um técnico de nome, Paulo Autuori, Dorival Júnior..., numa situação assim?
O nome pode ser mais barato. A solução fácil seria trazer Cristóvão de volta. Ocorre que Cristóvão Borges estudou, preparou-se, passou dessa fase. Não é simples a sucessão de Gaúcho no Vasco.
Fonte: ESPN.com.br
