Confira estatísticas de Nova Iguaçu x Vasco

Com Tenorio e Leonardo ainda frequentando o departamento médico, o Vasco demonstra dificuldades quando precisa de um centroavante na área para ser referência nas bolas aéreas. O jovem Romário, que jogou enfiado entre os zagueiros adversários na derrota por 2 a 0 para o Duque de Caxias, na noite de quarta-feira, só conseguiu um cabeceio durante os 90 minutos. E a jogada aérea foi a principal opção ofensiva da equipe, que levantou ao todo 17 bolas na área rival, mas só obteve quatro arremates pelo alto, aproveitamento de apenas 23,5% de conclusões nesse tipo de lance. As outras cabeçadas foram de Carlos Alberto, Pedro Ken e André Ribeiro.

E a bola aérea também não foi uma deficiência exclusiva do ataque vascaíno. Embora o Nova Iguaçu tenha levantado só duas bolas na área, a equipe conseguiu superar a defesa cruz-maltina e concluir em ambas oportunidades, com Tiago Corrêa e Maycon.

Com o gol no fim do primeiro tempo, o Nova Iguaçu jogou recuado na etapa final e cedeu campo ao Vasco, que terminou o jogo com ampla posse de bola: 61% contra 39%. Porém, o número se refletiu nos passes errados. Foram mais que o dobro de erros do adversário: 38 contra 18. Dakson, com seis passes, e André Ribeiro, foram os que mais falharam no quesito. O time da Baixada Fluminense também abusou das faltas para segurar o placar. Os jogadores pararam o jogo 32 vezes, rendendo seis cartões amarelos.