O Vasco se reapresentou na manhã desta terça-feira após a derrota para o Botafogo por 1 a 0 na decisão da Taça Guanabara. A cena que chamou a atenção foi um abraço seguido de bate-papo entre Carlos Alberto e Bernardo no gramado. Os dois fizeram as pazes após a intensa discussão no segundo tempo do clássico. O camisa 10 se apresentou para a entrevista coletiva e admitiu estar emocionalmente abalado após o quarto revés consecutivo em finais de turno.
Amigo de Bernardo, o meia Carlos Alberto fez questão de encerrar a polêmica com o companheiro de grupo. Ele assegurou que a situação começou a ser zerada ainda no vestiário após a partida.
“Ele me pediu desculpas logo depois e aceitei na boa. Foi uma coisa de jogo, nada demais, mas lógico que não pode acontecer. A vida segue e quero que o Bernardo continue me ajudando. Zera tudo. Ele é meu amigo. Temos que estar juntos para chegar na fase decisiva novamente. O torcedor está triste, entendemos, mas vamos buscar a energia positiva. Tenho muito orgulho de fazer parte desse grupo. Queria muito dar esse título para todos e seria importante para quem iniciou o ano criticado”, afirmou.
Experiente, Carlos Alberto admitiu o abatimento após a derrota na final e citou o apoio dado pelo diretor técnico Ricardo Gomes em reunião realizada na reapresentação do grupo no estádio de São Januário.
“Estava com o emocional lá embaixo. Todos nós precisamos de ajuda e vamos nos agarrar durante a semana aos que estão mais recuperados. O Ricardo deu um exemplo bacana. O rapaz que cuida dele estava arrasado. Ele que precisou ajudar. Temos que nos agarrar nisso. Um pelo outro. Ricardo e Gaúcho conversaram conosco e sabemos que podemos fazer melhor do que aquilo”, comentou.
Por fim, o meia depositou esperanças na recuperação da equipe já na primeira rodada da Taça Rio. O Cruzmaltino enfrenta o Volta Redonda, domingo, às 16h, na Colina histórica.
“Falar sobre insucesso é péssimo. Temos que recomeçar. Vamos juntar os cacos. O Vasco tem um turno inteiro pela frente para vencer e disputar o título do Carioca contra o Botafogo. Precisamos seguir a vida. É a nossa profissão. Temos que ter tranquilidade, tomamos decisões dentro de campo e precisamos do apoio do torcedor. Tudo depende da postura do jogador”, encerrou.
Fonte: UOL