O vice-campeonato da Taça Guanabara frustrou dirigentes, jogadores e torcedores do Vasco. Com um elenco em reformulação, o time surpreendeu ao colher frutos antecipados no trabalho e chegar à final da competição. No entanto, falhas foram diagnosticadas pela comissão técnica e serão corrigidas. A insegurança dos jovens durante o torneio está entre elas.
Por outro lado, a recuperação do zagueiro Dedé após um 2012 de altos e baixos foi celebrada pelo departamento de futebol. O UOL Esporte separou os pontos positivos e negativos do Gigante da Colina ao fim do primeiro turno do Campeonato Carioca. Confira abaixo:
OS PONTOS POSITIVOS DO VASCO DA GAMA AO TÉRMINO DA TAÇA GUANABARA
A volta da boa fase de Dedé - Capitão cruzmaltino, o zagueiro voltou a jogar bem e deixou para trás o período difícil vivido em 2012. Na ocasião, o camisa 26 sofreu com um edema ósseo na perna esquerda e ficou fora de parte da Libertadores e Campeonato Brasileiro. De bem com a torcida após o assédio do Corinthians, o defensor também foi recentemente convocado para a seleção brasileira pelo técnico Luiz Felipe Scolari.
Liderança de Carlos Alberto - Camisa 10 do Gigante da Colina, o jogador exerceu liderança fundamental durante a campanha do vice-campeonato. O atleta é um dos mais experientes do elenco e costuma dar conselhos aos companheiros antes e após os treinamentos. Com boas atuações, o meia empolgou torcedores e recebeu inúmeros elogios da crítica. Apesar da má atuação na decisão, o saldo é positivo ao fim do 1º turno.
Atuação de Ricardo Gomes - Ainda em recuperação de um AVC sofrido em agosto de 2011, o profissional se adaptou rapidamente ao trabalho como diretor técnico e a função importante nos bastidores do Cruzmaltino. O agora dirigente define programações de treinos e viagens, além de discutir estratégias com o técnico Gaúcho. Respeitado pelos atletas, Ricardo Gomes transformou o ambiente no vestiário de São Januário.
OS PONTOS NEGATIVOS DO CRUZMALTINO AO ENCERRAMENTO DO 1º TURNO
Sobe e desce de Bernardo - O meia retornou ao Vasco no início do ano após uma batalha judicial em 2012. O início de desconfiança deu lugar ao carinho da torcida. O jogador marcou sete gols, mas também foi barrado pelo técnico Gaúcho. Com a lesão de Leonardo, voltou ao time. Fez um gol na semifinal contra o Fluminense e teve uma atuação ruim na decisão diante do Botafogo, quando discutiu intensamente com Carlos Alberto.
Ausência de um atacante de área - Com um elenco limitado e as lesões de Tenorio e Leonardo, o Vasco ficou sem um atacante de área na fase mais importante da Taça Guanabara. A situação desagradou dirigentes e comissão técnica e uma improvisação com Carlos Alberto, Bernardo e Eder Luis precisou ser adotada. Ciente do problema, o diretor de futebol René Simões admitiu a busca por um novo nome para reforçar o setor.
Insegurança dos mais jovens - Com o grupo reformulado, o Gigante da Colina sofreu na insegurança dos jogadores mais jovens em alguns momentos. O goleiro Alessandro, o volante Abuda e o meia Pedro Ken foram alguns deles. A situação é vista com normalidade pela diretoria, que procura dar respaldo aos atletas, já que as condições para investimentos são reduzidas. O clube também conta com novatos no banco.
Fonte: UOL