Os torcedores que assistem aos treinos do Vasco em São Januário costumam ver alguns rostos jovens e ainda desconhecidos. Como muitos jovens jogadores acabam sentindo muita pressão ao subir para os profissionais, o clube resolveu adotar uma estratégia para que a transição dos jogadores da base para o time de profissionais não seja tão difícil.
Segundo Mauro Galvão, diretor da base cruz-maltina, essa tática ajuda, principalmente, na questão física. Mauro ainda destacou que treinar com o time principal faz com que os atletas fiquem mais conhecidos.
- Estamos fazendo esse trabalho para preparar esses jogadores, para eles não sentirem tanta diferença quando precisarem subir para o profissional. Principalmente em relação à parte física, que eles acabam sentindo mais, devido a diferença que existe entre os jovens e os profissionais. Aí os garotos treinam entre os profissionais e vão pegando essa experiência, ficando mais conhecidos por todos - afirmou o ex-zagueiro.
No momento, o jogador que está fazendo esse "estágio" com os profissionais é o atacante Marquinhos do Sul. Anteriormente, o também atacante Yago trabalhou alguns dias com o elenco do técnico Gaúcho.
Mauro explicou que esse começo de transição se dá de acordo com as necessidades do time. A comissão técnica solicita algum jogador ou posição e então, os jovens passam trabalhar no grupo de cima.
- Esses jogadores vão sendo escolhidos, chamados por eles (comissão técnica) de acordo com as necessidades do time até então - disse.
O time titular cruz-maltino de 2013, que chegou ao vice-campeonato da Taça Guanabara, neste domingo, contou com alguns jogadores oriundos da base.
O goleiro Alessandro é o dono do gol vascaíno. O lateral-esquerdo Dieyson e o meia Jhon Cley foram titulares em alguns jogos este ano. Além deles, Marlone, Guilherme Costa e Romário já foram testados pelo técnico. O último foi herói da semifinal, contra o Fluminense.
Na avaliação de Mauro, esses atletas foram bem nas vezes em que precisaram entrar em campo pelos profissionais.
- Sempre que foram solicitados, eles fizeram bem o seu papel. Nada de anormal, eles foram bem sempre que estiveram em campo - concluiu.
Fonte: Lancenet