Se terminasse o jogo sem sofrer nenhum gol, o Vasco seria campeão, neste domingo, no Engenhão. Por ter feito melhor campanha durante a disputa da Taça Guanabara, o time de São Januário conquistou a vantagem do empate.
No entanto, o que começou como vantagem pode ter sido o fator determinante para a derrota na decisão do primeiro turno.
Segundo o lateral-direito Nei, a equipe jogou com o regulamento embaixo do braço e isso dificultou a postura no gramado.
– Foi complicado, tentamos. Ficamos muito atrás, tentamos jogar pelo regulamento, mas não conseguimos. Infelizmente – disse o jogador que no fim da partida teve que conter as investidas de Seedorf, que passou a cair pelo lado esquerdo do ataque do Botafogo.
Durante a semana, o discurso era outro
Durante a semana, os jogadores do Vasco garantiram que não iriam jogar pensando na vantagem do empate. Entretanto, na decisão de ontem, não foi o que se notou.
Acuado, o time cruz-maltino se limitou a esperar o Botafogo atacar para emplacar um contra-ataque. Porém, durante o confronto, esse tipo de jogada foi realizada poucas vezes e sem muito êxito.
Em muitas das vezes que roubavam a bola, os jogadores do Vasco não tinham opções para um passe mais incisivo, que pudesse facilitar uma jogada mais aguda.
O mesmo lateral-direito, Nei, que admitiu ao fim da partida que jogar pensando no empate prejudicou a equipe, disse durante a semana que não era necessário mudar o estilo de jogo na final.
– Tem que ser inteligente. Temos que ter padrão de jogo. Esse padrão não pode mudar por conta de vantagem. Temos que entrar em campo e fazer nossa parte. Em clássicos e decisões temos que ficar atentos e manter o estilo de jogo que o time usa – disse Nei em entrevista coletiva, na última quarta-feira, em São Januário.
Fonte: Lancenet