O goleiro Fernando Prass descobriu a ira da torcida do Palmeiras, mas os braços de um amigo continuam abertos no Vasco, de onde saiu em dezembro. Carlos Alberto, líder do time que disputa no domingo a final da Taça Guanabara, pediu punição exemplar aos torcedores que agrediram o goleiro no aeroporto de Buenos Aires, após a derrota (1 a 0) para o Tigre, pela Libertadores.
- Não gosto nem de falar sobre esse assunto. O Fernando é um cara bacana pra caramba e foi agredido covardemente. Fico furioso quando vejo uma coisa dessas. Como é que um jogador, como o Prass, pode chegar em casa com a cara cortada? O que ele vai dizer pra mulher e os filhos? Não faz sentido um torcedor se achar mais homem do que o outro. Bandido tem que ser tratado que nem bandido. Tem que ser banido da sociedade - disse, em entrevista ao Blog Extracampo.
Para Carlos Alberto, em incidentes como o ocorrido em Buenos Aires, a facção responsável deve ser identificada e imediatamente afastada.
- Tem que ver qual foi a organizada do Palmeiras que fez isso. Tem que ser expulsa. Mas não seria justo punir todas, não. Não se deve generalizar. Mas, já imaginou se vira moda um jogador ser agredido sempre que não conseguir um objetivo esportivo? - questionou, sem saber que a Mancha Verde criara o tumulto.
Líder do time do Vasco, Carlos Alberto mostrou preocupação com a classe. E, embora nunca tenha se sentido ameaçado por algum torcedor, lembrou que toda ação gera uma reação.
- O torcedor educado tem tudo de mim. Mas, quem partir para a agressão vai conhecer um lado meu que a situação estiver pedindo - desabafou.
Fonte: Blog Extracampo - Extra Online