Nos EUA, Juninho sofre com viagens e joga em campos de grama sintética

Enquanto o Vasco vive uma semana de expectativa pela decisão, domingo, da Taça Guanabara, um dos seus maiores ídolos, Juninho Pernambucano, vai tentando se entrosar com as dificuldades do futebol americano. Ele estreou no domingo na Liga Norte-Americana, estranhou as diferenças de estilo, mas tem uma razão pessoal para comemorar: conseguiu jogar os 90 minutos no empate em 3 a 3 entre seu time, o New York Red Bulls, e o Portland, na casa do adversário.

- Deu para sentir que jogar aqui contra os times da Conferência Oeste é bem complicdo. Viajamos sábado, depois de o voo de sexta ter sido cancelado. Foram sete horas de voo fretado e ainda jogamos num gramado sintético - lembrou o jogador, em troca de e-mails com o Blog Extracampo.

.Apesar das dificuldades, Juninho está satisfeito com a nova vida.

- É um futebol de muita correria e contato físico. No mais, estou gostando dessa nova experiência - disse.

O resultado não empolgou Juninho. Seu time começou melhor, impôs vantagem de dois gols sobre o Portland, mas não teve força para segurar o adversário.

- Empatamos, foi um bom resultado, mas estávamos ganhando por 3 a 1. Então, ficou um gostinho meio amargo - afirmou.

O próximo jogo do New York Red Bulls será no domingo, contra o San Jose, novamente fora de casa.

- Por um lado é bom jogar fora, pois matamos duas de cinco viagens. Mas é um início desgastante. Joguei os 90 minutos, me senti bem, mas espero melhorar com a equipe - encerrou o Reizinho.