Enquanto 1.400 policiais militares, civis e federais estiverem ocupando os territórios do Complexo do Caju e da Barreira do Vasco na manhã deste domingo, nas outras 30 Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do estado haverá reforço no policiamento. A medida é uma forma de prevenção para que não haja possíveis problemas nas áreas que já foram pacificadas. O Rio já possui 30 UPPs, que beneficiam 207 comunidades.
Neste domingo, a Linha Vermelha será fechada às 4h. A previsão é que o trânsito só seja reaberto às 8h. No sábado, o Bope fez operação na Vila dos Pinheiros. Eles apreenderam 400kg de pó branco e 100 de maconha. Em uma ação do 41º BPM (Irajá) para impedir fuga de traficantes para o Morro da Pedreira, um homem e um menor foram presos.
A Segurança Pública está alerta às comunidades sem ocupação permanente, para evitar que criminosos do Caju e da Barreira se refugiem. Seis tanques da Marinha, além da frota terrestre e aérea blindada da PM, participam da ocupação de hoje, primeira etapa da pacificação do Complexo da Maré.
Ao todo, 13 comunidades do Complexo do Caju e a Barreira do Vasco serão retomadas, para futura instalação de duas UPPs. Ontem à tarde, o Bope apreendeu 400 quilos de cocaína, 100 quilos de maconha, um fuzil, um revólver, duas lunetas de precisão e dois sinalizadores no Complexo da Maré.
Tecnologia facilita a operação
Uma das grandes novidades tecnológicas que serão usadas na ocupação de hoje é o sistema de identificação biométrica. Através dele, policiais poderão identificar suspeitos ou acessar o banco de dados de Identificação Civil, usando as digitais das pessoas abordadas durante a operação.
Já as equipes do Bope usarão tablets para ajudar na localização dos homens em campo, facilitar a comunicação entre os agentes, além de fornecer dados em tempo real para o comando da operação.
Do Centro de Comando e Controle da PM, a cúpula da Segurança terá acesso às informações sobre a operação em campo, em tempo real para tomar decisões. Coordenadores podem visualizar a posição das equipes por GPS.
Fonte: O Dia