Segundo reforço do Palmeiras para a temporada 2013, o goleiro Fernando Prass deixou o Vasco após entrar com uma ação na Justiça por causa de atraso de salários. Na época, a diretoria cruz-maltina revelou que foi feito um acordo de cavalheiros entre os dois clubes dizendo que o Verdão teria de ceder um atleta ao time de São Januário, como forma de compensar a saída do goleiro para o time paulista.
Questionado sobre o assunto, o gerente de futebol do clube, Omar Feitosa, disse que o clube não tem nenhuma obrigação com o Vasco. Mas, para manter a ótima relação com os clubes, o Alviverde está disposto a sentar e discutir a questão.
– O nosso departamento jurídico procurou no contrato e não encontrou nada em relação a isso (obrigação de ceder um jogador). Pelo que ficamos sabendo, foi algo que surgiu após o acordo com o Fernando Prass. Se houver a necessidade, vamos sentar com o Vasco e ver a melhor maneira de resolver isso. Conversando, tentaremos solucionar o caso – afirmou o dirigente.
O que pode prejudicar o Vasco nessa questão é que o acordo informal foi feito com a diretoria anterior do Palmeiras, comandada por Arnaldo Tirone. No dia 21 de janeiro, Paulo Nobre foi eleito presidente. Nomeado como diretor executivo, José Carlos Brunoro, desconhecia o assunto.
Além disso, como nove reforços foram contratados para que Gilson Kleina ganhasse um elenco com opções, dificilmente o Verdão topará liberar algum jogador que esteja sendo utilizado no Campeonato Paulista e na Taça Libertadores da América.
Fonte: GloboEsporte.com