Fagner deixou o Vasco no meio do ano passado, mas seu nome ainda é constantemente falado em São Januário. Até o fim do ano passado a torcida e o elenco não escondiam que sua negociação com o Wolfsburg, da Alemanha, deixou um espaço que dificilmente seria preenchido. No início de 2013, Nei foi contratado com status de peça importante do novo elenco cruz-maltino. Mas apesar de também ser um lateral-direito, ele deixou claro que não chegou para substituir o ex-titular.
- O Fagner é um jogador que apoia a todo momento. Eu, não. Sou mais tático, organizador, e minha principal função é a marcação. Costumo fechar os espaços para dar liberdade ao Pedro Ken e ao Eder Luis. Quando tenho oportunidade, chego à frente, e acho até que faço isso bem. Cada um precisa aproveitar suas características - ressaltou o camisa 2
Desde a saída de Fagner, o Vasco testou Max, criado na base, Auremir e Jonas no ano passado, mas nenhum deles permaneceu no elenco nesta temporada. Na realidade, os dois últimos, que vieram de Náutico e Coritiba, respectivamente, também tinham características defensivas. Em 2013 o clube contratou Elsinho, que se machucou, e improviso Abuda.
Com duas partidas disputadas pelo Vasco e contrato de três anos de duração, Nei garante ainda ter muito a mostrar pelo novo clube. O lateral-direito admite ainda estar em busca da melhor forma, mas se mostra confiante numa rápida evolução.
- Ainda falta muita coisa. É só o começo. Fiquei quase dois meses sem atuar, então ainda não estou no auge físico, técnico e tático. Mas vou ganhar isso tudo somente jogando. Não adianta apenas treinar. Mesmo assim, já senti uma evolução na segunda partida. Na estreia estava um pouco ansioso e errei alguns passes que não costumo errar - observou.
Fonte: GloboEsporte.com