Além de contar com mais um zagueiro em seu elenco a partir de quinta-feira, o Vasco também evitou um prejuízo milionário ao selar a permanência de Rodolfo no clube. Afastado desde dezembro do ano passado, o jogador poderia ter entrado na Justiça e garantido uma alta quantia como indenização pelo rompimento do compromisso que vai até o fim de 2014.
Motivos não faltavam para que o zagueiro buscasse a Justiça. Assim como outros jogadores, o defensor também sofria com os atrasos salariais. Além disso, Rodolfo não se adaptou ao clube, tendo passado por maus momentos no início de 2012. Depois, teve boas atuações, mas sua sequência positiva foi interrompida por uma lesão no joelho esquerdo. Com menos espaço no elenco, foi dispensado no final do ano passado pelo então diretor de futebol, Daniel Freitas.
“Desde que cheguei ao clube, escutei que havia ocorrido uma rescisão. Depois, surgiu a informação de que ele iria para o Palmeiras. Nós ficamos aguardando e isso não se confirmou. Ele poderia ter entrado na Justiça, mas foi absolutamente compreensivo. Era uma rescisão milionária”, disse René Simões, atual diretor executivo do futebol do Vasco.
Uma reunião na manhã de terça-feira entre René, o próprio jogador e o diretor técnico Ricardo Gomes selou a permanência de Rodolfo. Para a decisão de continuar com o zagueiro, pesou o fato de que o clube buscava um nome de experiência e que jogasse pela esquerda da zaga. Com 30 anos, muita bagagem e acostumado a jogar na posição, o defensor caiu como uma luva.
“O Ricardo Gomes e o Gaúcho gostam do jogador. Estávamos procurando um jogador que fosse experiente e jogasse pela esquerda da zaga, características que ele tem. Não teve uma boa temporada no ano passado, mas é um jogador de qualidade. Ele ficou feliz e nós também com essa decisão”, disse René.
Clube ainda aguarda documentos para anunciar Sandro Silva
A tendência é que Sandro Silva seja anunciado definitivamente como jogador do Vasco ainda nesta semana. O clube segue aguardando que o Málaga envie os últimos documentos para confirmar o acerto e assinar o contrato do volante. O acordo será de três anos, em definitivo.
“Não falei com o nosso departamento jurídico ainda. Mas devem estar chegando os documentos. Nosso jurídico está conversando com o deles desde a última sexta-feira para resolver esse assunto”, afirmou o dirigente.
Fonte: UOL