O diretor executivo de futebol do Vasco, René Simões, explicou o processo de reintegração de Rodolfo. Segundo ele, assim que chegou ao clube, no fim do ano passado, já havia uma situação de rescisão contratual do zagueiro, com a possibilidade de acerto com o Palmeiras. O que acabou não se concretizando.
Rodolfo chegou a reunir documentação para seguir o mesmo caminho de jogadores como Fernando Prass e Nilton, para acionar o clube na Justiça. Mas, após conversar com a diretoria, preferiu continuar em São Januário. Uma reunião realizada na terça-feira serviu para definir sua reintegração ao grupo.
- Assim que assumi, havia a notícia de uma rescisão com Rodolfo, que talvez fosse para o Palmeiras. Isso não correspondia ao que era, o que existia era uma pendência judicial. Nós aguardamos e, como essa ida dele não se concretizou, o jogador foi extremamente acessível, poderia ganhar muito dinheiro, mas disse que preferia ficar, que queria ficar no clube - revelou René Simões.
O dirigente destacou ainda que o afastamento de Rodolfo nunca teve ligação com a parte técnica. Ele acredita que, com essa reintegração, o Vasco qualifica o setor. Afinal, a diretoria buscava um zagueiro, desde a ida de Douglas para o Dnipro (UCR).
- Esse afastamento nunca foi um pedido do Ricardo Gomes, nem do Gaúcho. Eles gostam muito do jogador. Agora, está tudo resolvido - disse.
O jogador sequer participou da pré-temporada do time, em Pinheiral. Está desde o início do ano treinando separadamente, ao lado de outros atletas que também não estavam no planejamento para 2013.
A diretoria ainda busca reforçar a zaga e o meio de campo do time. Recentemente, por intermédio do DIS, o Vasco fez contatos para contratar o zagueiro Cleber, da Ponte Preta. O clube de Campinas, porém, não pretende liberar o jogador.
- Há uma dificuldade para contratar jogadores, mas estamos abertos. Um clube como o Vasco não pode se fechar. Se surgir um bom negócio, ajuda de investidor, vamos estudar - ressaltou René.
Fonte: Lancenet