Na entrevista concedida com exclusividade por toda a família de Carlos Germano ontem ao Vasco Olímpico, programa da Rede Só Dá Vasco numa realização em parceria com a página CRVG - Em Todos os Esportes/SuperVasco, Ana Luzia Schwambach, esposa do lendário arqueiro cruzmaltino e mãe de Cris Fernandes e Clarinha Fernandes, jogadoras de vôlei do Vasco, conversou um pouco com nossa equipe e nos contou um pouco sobre a convivência da família com o Vasco, o desenvolvimento profissional das filhas e até mesmo sobre o Parque Aquático, já que a mesma já foi atleta de natação.
Confira transcrição completa:
A importância do esporte no desenvolvimento delas
"Eu acho que o esporte é fundamental na educação das nossas filhas. A minha filha mais velha teve que parar, mas a Ana Cristina e a Ana Clara continuaram no vôlei. Sempre cresci no esporte e sei que é importante o esporte para o aprendizado. Elas cresceram vendo o pai e criaram um amor pelo Vasco. A gente já recebeu convite de outro clube, mas elas não querem deixar o Vasco. Elas pedem para ficar. É muito gratificante ver as nossas filhas crescendo. O esporte ensina muita coisa e isso é importante.”
Costume com o fato de “dividir” marido e filhas com o Vasco
"Tenho que me acostumar. Eu e o Carlos começamos a namorar novos e ele já era conhecido pela torcida apesar de estar nos juniores. Ao longo dos anos a gente vai aprendendo. No começo tinha um pouco de ciúme, mas a gente foi aprendendo. É o trabalho dele e a gente fica muito satisfeita quando as pessoas gritam o nome dele e tiram fotos, pedem autógrafos. As meninas também sempre falam com torcedor, mas é tranquilo. Elas são mais conhecidas por serem filhas do Carlos Germano"
Representatividade na vida da família
"O Vasco representa tudo na nossa vida. O Carlos conseguiu se sair bem na profissão dele e tudo graças ao Vasco, que o levou a Seleção. É a nossa primeira família, pois o Carlos é super vascaíno e está sempre pensando no Vasco. Com as meninas jogando vôlei, a gente passa o tempo todo lá. Eu tô praticamente todos os dias no Vasco. É muito bom e gratificante.”
O dia-a-dia de treinamentos das filhas
"Eu acompanho o dia a dia, os treinamentos e é muito bom. Tem a parte física, a parte técnica e envolve uma série de coisas. Eu fico nervosa nos jogos. Eu saio, vou andar um pouco, grito, tento ajudar, mas é muito legal".
Como uma ex-atleta de natação, a sensação de ver o Parque Aquático fechado
"Eu fico muito triste pro ver o Parque Aquático fechado. Gostava de competir na camisa do Vasco.”
Futuro profissional das filhas
"Eu não penso muito no futuro, penso no dia a dia. A importância do esporte na vida delas. As coisas vão acontecendo gradualmente. Se tiver que virar profissional vai virar. São elas que escolhem se querem seguir no profissional.”