Embora formado pelo Fluminense, Carlos Alberto não esconde que, pelo tempo de casa e pelas experiências vividas, tem hoje uma ligação mais forte com o Vasco. Esta é apenas uma das muitas motivações que movem o meia em seu retorno à equipe após duas partidas de ausências. Duas partidas que foram, coincidência ou não, as únicas derotas cruz-maltinas no Campeonato Carioca. Recuperado de um estiramento na coxa esquerda, o camisa 10 e um dos líderes do elenco garante não fugir de sua responsabilidade. Mas lembra que não vai cumprir seu papel se o conjunto cruz-maltino não brilhar.
Durante a última semana foram constantes as manifestações do elenco sobre a falta que Carlos Alberto fez nas derrotas para Flamengo e Bangu. O jogador acompanhou o que foi falado e se diz motivado pela confiança depositada.
- No futebol a gente tem mania de fazer comparações com quem não está. Na Seleção Brasileira acontece muito. Isso sempre vão existir. O Vasco poderia ter vencido essas duas partidas do mesmo jeito que perdeu. Estou tranquilo porque sei o que posso fazer, mas não sou salvador da pátria. O Tenorio foi feliz quando disse que eu só posso ajudar se tiver a colaboração de todos. Sei da minha responsabilidade e procuro carregar somente ela, nada mais do que minha função exige - destacou.
Carlos Alberto também reforçou a ideia de que as duas derrotas seguidas fazem parte de um contexto geral. Segundo ele, o Vasco ainda é um grupo em formação e que pode sofrer contratempos até se acertar. O meia lembrou, entretanto, a importância da vitória sobre o Fluminense para a retomada do caminho trilhado nas três primeiras rodadas.
- Sabemos que teremos dificuldades. Não dá para crucificar o trabalho que vem sendo feito por causa desses dois resultados. Quando estávamos vencendo, em nenhum momento dissemos que estava tudo bem. Sempre levantamos a bandeira de que era preciso cuidado. Céu e inferno estão a um palmo. Sabemos o que podemos fazer e quais são as nossas limitações - disse.
Fonte: GloboEsporte.com