Em entrevista exclusiva ao Vasco Olímpico na noite desta quarta-feira (06), o ex-jogador e atualmente preparador de goleiros do futebol profissional Carlos Germano, falou sobre suas filhas que atuam no voleibol do Clube, confira a entrevista abaixo:
Sobre ídolos e ex-jogadores estarem trabalhando na base do Clube
"Eu acho fundamental porque são profissionais que fizeram história no clube. Estou muito feliz e quem está feliz também é o torcedor vascaíno. Da mesma forma que era quando a gente jogava, a gente vai tentar fazer o melhor pelo Vasco sempre. Vamos buscar sempre o melhor. Temos o Mauro Galvão, o Gaúcho, o Cássio, o Jorge Luiz, o Sorato, o André Portela, o Márcio Cazorla. A gente fica feliz. Você pega um Pedrinho que jogou a vida toda no futsal e depois do campo, agora retornando ao clube é muito bom. Foi uma bola dentro do Roberto Dinamite. O clube só tem a ganhar com ele porque são pessoas sérias. O Vasco só tem a ganhar com isso. A seriedade permanece e o caminho é esse. O Roberto está tentando da melhor maneira possível fazer um Vasco forte".
Ligação das filhas com o Vasco e o trabalho delas no vôlei
"Elas foram criadas lá dentro do Vasco. A minha mais velha começou a jogar volêi, mas parou, a Ana Cristina e a Ana Clara estão nesse projeto desde 2008. Não é a maior tradição, mas está no caminho muito bom. As meninas estão se dedicando muito. Eu como pai fico feliz, pois joguei desde o infantil ao Vasco. Eu vejo esse desejo de ficar no Vasco nelas hoje. Elas vestem a camisa do clube que é minha paixão e delas também. Eu fico muito contente. Eu quero que elas façam esporte, que é importante na vida de cada um. Eu sou aquele pai babão, eu fico muito contente.”
"Eu sempre que posso acompanho alguns jogos. Quem vai muito mesmo é a minha esposa. Hoje eu mesmo estava em São Januário com o profissional e a Ana Clara foi treinar com o time dela. Quando eu não estou envolvido, eu acompanho jogos delas. Mas o importante é você passar para elas o que é o esporte. O vôlei é um esporte de grupo, um esporte coletivo, como é o futebol e o basquete. Ele passa o caminho que elas têm que seguir, a postura que elas têm que tomar. Passo para elas a disciplina e como elas devem agir com treinadores e companheiras delas de quadra. Passo que é preciso respeito com as amigas e com os treinadores. Peço dedicação também, pois tem que estar no limite sempre que veste a camisa do Vasco. São meninas tranquilas e de grande disciplina. Exijo isso delas porque sempre fui assim. O exemplo vem de cima e quando você vê o filho teu fazendo isso, é muito bom. Elas jogam se tiverem condições, senão terão que esperar o momento de jogar. Comigo foi assim e exijo que elas façam isso também. Muito feliz por elas estarem vestindo a camisa do Vasco.”
"Eu só quero que elas façam esporte. Elas fazem o que eu e minha esposa pedimos. O esporte ajuda e é fundamental para a mente. É o que mais peço para elas. Elas são apaixonadas pelo Vasco e desde novinhas corriam no campo durante os treinamentos. Hoje estão vestindo a camisa do Vasco. Não era nossa intenção, mas já que estão competindo tem que dar o máximo. Compromisso com o clube em primeiro lugar.”
"Estou num programa sobre os esportes olímpicos, o que prova a grandeza do Vasco. Ver as filhas vestindo a camisa do Vasco e conquistando títulos é muito gratificante, não tem nada que pague. O Vasco é enorme dessa forma por ter o patrimônio mais importante, que é o torcedor. Eles acompanham o vôlei, as divisões de base do clube porque os profissionais tentam sempre os melhores possíveis"
Fonte: Vasco Olímpico/Facebook CRVG - Em Todos os Esportes