Nei acata pedido da diretoria para deixar de treinar lutas

Quinta-feira, 31/01/2013 - 10:24

O suposto problema no joelho direito de Nei nunca o afastou dos gramados, avaliou o Vasco antes da contratação. E nem dos tatames. Só que agora, após mostrar, em uma das reuniões, ao diretor executivo René Simões os movimentos que era capaz de fazer, o lateral-direito terá de aposentar o quimono. O pedido foi do próprio clube, que não acha a prática frequente adequada para um jogador de futebol.

De acordo com o camisa 2, a orientação será seguida à risca imediatamente. São 15 anos de devoção ao jiu-jitsu e ao muay thai.

- Sempre gostei muito de praticar luta porque meu irmão faz. Agora não vou poder praticar mais por causa do futebol. Luta é um esporte que desgasta demais. Vou deixar de lado pelo meu bem e para atender o pedido da diretoria, mas não fico triste por isso, não - explicou Nei.

Apresentado na última quarta-feira, quando também começou a treinar pelo Vasco, o lateral assegura que sua paixão era o esporte, e não a disputa de lutas propriamente ditas.

- Lutar nunca foi minha praia. Só treinava mesmo. Sei que aqui no Vasco tem um segurança que luta, mas não dá para mim não. Ele é muito forte na luta, não dá para brincar com ele - brincou Nei aos risos, em entrevista ao site oficial do Vasco.

No elenco, o meia-atacante Carlos Alberto é um dos fãs de MMA e, muitas vezes ao fim das atividades, puxa um companheiro para um combate amistoso no gramado.

Ao confirmar o reforço, na sexta-feira da semana passada, René emendou sobre o assunto ao detalhar o cuidado que teve na pesquisa sobre o passado físico de Nei, que teria sido um obstáculo para o acerto com o Santos, que tomou a frente do Cruz-maltino no início de janeiro.

- Ele tem o joelho desse jeito faz três anos. Tiveo cuidado de pesquisar que foi o jogador que mais atuou pelo Inter em três anos. Foram 175 partidas no período. Conversei com o médico que o operou, e nosso departamento médico entrou em contato com o Inter pra saber mais informações. Na reunião, Nei até me mostrou vídeo em que luta muay thai, mas já disse a ele que aqui não vai fazer mais isso. Ele pode continuar tocando guitarra, piano e violão. Acho também que é um líder no vestiário - apontou o executivo.

Fonte: GloboEsporte.com