Vasco enviou 'espião' a Moça Bonita para observar jogo do Urubu

Dorival Junior não quis adiantar muito os planos de time para o clássico de quinta-feira, contra o Vasco. Fez bem em esconder o jogo. Bem de perto, o clube de São Januário enviou um profissional observar o Flamengo. Clóvis Oliveira, assistente da comissão técnica do Vasco, fez anotações durante os mais de 90 minutos de partida. As preocupações para o clássico de quinta-feira já estão na ponta da caneta.

- Achei o Rafinha muito bem na partida. É a válvula de escape deles. Ele e o Nixon, mas o Rafinha principalmente - comentou Clóvis, que voltou ao Vasco no fim do ano passado para trabalhar com Mauro Galvão, mas com a chegada de René Simões - antigo parceiro de trabalho - passou a auxiliar o ex-zagueiro Jorge Luis e os demais assistentes do profissional.

Junto com o ex-lateral-esquerdo do Vasco, da década de 1980, Rafael Correa tirava fotos do posicionamento tático do Flamengo. No detalhe, o posicionamento de Elias, o estreante da tarde.

Clóvis se impressionou com a participação do novo camisa 8, que fazia uma boa partida, apesar da estreia, do campo irregular e do calor em Moça Bonita.

- O Elias já deu outra presença ao meio de campo. É um jogador muito tático, muito bom no apoio, com boa marcação. Vou levar tudo para o Gaúcho e para o Ricardo Gomes - afirmou o “espião” vascaíno, que se sentou bem próximo ao presidente Eduardo Bandeira de Mello e Rodolfo Landim, vice presidente de Planejamento.