Cristiano Koehler, novo CEO do Vasco, foi apresentado oficialmente na tarde desta sexta-feira, em São Januário. A contratação do ex-diretor executivo do Grêmio tem por objetivo principal promover a recuperação financeira do clube. O dirigente cruzmaltino divulgou suas metas durante entrevista coletiva ao lado de René Simões, diretor de futebol, e Antônio Peralta, vice-presidente geral. Foi anunciada a criação de uma equipe com cinco executivos e a confecção de um plano de reestruturação no prazo de 90 dias.
Koehler foi o responsável pela construção da Arena do Grêmio e será o “presidente remunerado” do Cruzmaltino. Ele já trabalha desde o último dia 14 e não escondeu o cenário negativo pelo qual a instituição passa. No entanto, considera viável a reabilitação do clube - independente do tempo.
“Precisamos virar a chave e tirar o clube desta situação caótica, lamentável e complexa. Vamos brigar até o fim por isso. Não tenho fórmula mágica. Sou o líder de um projeto de reestruturação. Não se faz milagre em um ano. É preciso que predomine o profissionalismo. Pode ser em um ano, dois anos ou três anos. Entendi que deveria voltar ao Vasco por isso [o diretor trabalhou em São Januário entre 2010 e 2011]. É um projeto de reestruturação do clube em todas as camadas. Esperamos dentro de 90 dias ter esse plano emergencial pronto. Essa é a nossa missão”, afirmou.
O trabalho será colocado em prática com cinco executivos. Todos gerenciados por Cristiano Koehler, responsável pelas indicações. Três já estão contratados, e a expectativa é a de anunciar o restante do time nos próximos dias.
“Teremos o René Simões no futebol, o Gustavo Pinheiro será o diretor executivo jurídico, Henry Canfield já está no marketing. Ainda buscamos um diretor executivo financeiro e um diretor de administração e planejamento. Serão cinco profissionais remunerados que vão ditar as regras da reestruturação do Vasco. A dificuldade é tremenda, mas viável. Não acredito que o Vasco seja irrecuperável”, comentou.
Por fim, o CEO do clube deixou claro que a reestruturação também precisa contar com a colaboração dos resultados em campo para um êxito maior. “Não adianta ter a melhor gestão do mundo se dentro de campo a bola não entra. Como também não adianta ganhar tudo e não saber o que fazer com isso. O Vasco precisa resgatar a sua credibilidade”, encerrou.
Fonte: UOL