Um capitão companheiro, firme, mas que acima de tudo sabe ouvir. Escolhido pelo técnico Émerson Ávila para ser a voz da Seleção sub-20 dentro de campo no Sul-Americano, na Argentina, o zagueiro Luan parece ser um comandante diferente. Tímido e de poucas no contato com a imprensa e com os torcedores, o jogador do Vasco se solta no convívio com os colegas. E para ele é justamente o fato de saber ouvir os demais jogadores que o torna um bom capitão.
- Falo quando tenho que falar, mas também escuto quando tenho que escutar. As pessoas pensam que por ser o capitão a gente têm que falar e falar, mas também tenho que saber ouvir. Sou muito tranquilo, sou amigo de todos, o grupo é muito bom e está muito unido. Ser capitão está sendo muito tranquilo para mim - disse Luan.
Ser capitão não é novidade para o zagueiro. Desde a categoria mirim, quando chegou ao Vasco vindo do Espírito Santo, o capixaba exerce a função de comandante em campo. No entanto, usar a braçadeira com a camisa da Seleção é especial para o garoto de apenas 19 anos.
- Desde que cheguei ao Vasco sempre fui capitão. É uma responsabilidade a mais, ainda mais sendo capitão da Seleção, que é um sonho de todos. É especial. Espero que isso não me atrapalhe em nada e que eu possa jogar meu futebol
Capitão que sabe ouvir, mas que também cobra. Apesar de usar a braçadeira, Luan divide a responsabilidade da seleção brasileira sub-20 no Sul-Americano com todo o grupo
- Fiquei muito feliz com a escolha do professor (Émerson Ávila). Divido essa felicidade com todo o grupo, assim como a responsabilidade, que não é só minha. É de todos.
O Brasil estreia no dia 10, contra os equatorianos pelo Grupo B da competição. Além das duas seleções, a chave ainda conta com Uruguai, Peru e Venezuela, e todas as partidas serão disputadas na cidade de San Juan. Em Mendoza, no Grupo A, estarão as seleções de Argentina, Paraguai, Colômbia, Bolívia e Chile.
Fonte: GloboEsporte.com