Agora é oficial. Bolívar não é mais jogador do Internacional. A rescisão contratual ocorreu no fim da manhã desta quinta-feira no escritório do advogado Décio Neuhaus, em Porto Alegre. Além de Bolívar, estavam presentes o empresário do zagueiro, Neco Cirne, e a advogada do Inter, Mari Oliveira.
Bolívar receberá parcelado ao longo do ano, a partir de março, um valor determinado no acordo. Durante todo o processo, o Inter sempre buscou realizar as tratativas de forma que o zagueiro não saísse com a imagem arranhada. O objetivo foi o de fazê-lo deixar o clube pela “porta da frente”, com todas as homenagens por tudo que representou nos anos vitoriosos da equipe.
Bolívar começou a atual temporada no banco de reservas, recuperou sua posição, mas voltou a ser alvo de contestações. O General foi criticado pelo gol sofrido na derrota para o Coritiba na primeira rodada do returno do Brasileirão e deixou a equipe titular.
Ficou 14 rodadas sem sequer frequentar o banco. Retornou aos 11 iniciais contra a Ponte Preta. Na partida seguinte, porém, nova polêmica. Juan, que seria o reserva de Rodrigo Moledo e Índio, sentiu uma lesão. O ex-capitão foi convocado pelo então técnico Fernandão, mas se recusou a ir para a concentração. Principal liderança do vestiário colorado, ele desmentiu, mas a direção decidiu afastá-lo e colocá-lo para treinar no Centro de Treinamentos em Alvorada, distante dos companheiros.
O zagueiro, que tinha contrato até dezembro, estava em sua segunda passagem pelo Inter. Já disputou 334 partidas pelo clube e marcou 10 gols. Pelo Colorado, conquistou duas Libertadores (2006 e 2010, esta como capitão), a Sul-Americana (2008), a Recopa (2011) e cinco Gauchões (2004, 2005, 2009, 2011 e 2012). Agora, aos 32 anos, Bolívar está livre para procurar clubes interessados.
Fonte: GloboEsporte.com
