O ano virou, mas as páginas escritas recentemente pela gestão de Roberto Dinamite não foram apagadas. O ambiente político já se movimenta intensamente com críticas públicas, aproveitadores de plantão, nova chapa lançada há um ano e meio da eleição e até abaixo-assinado sugerindo a renúncia do presidente ganhando força nos cantos de São Januário. Em meio à grave crise, porém, há toques de compaixão de tentar ajudar o clube a sair do buraco.
O momento delicado fez com que o torcedores ilustres se reunissem para colocar a mão no bolso e investir enquanto o bloqueio judicial das receitas engessa a saúde financeira. Neste grupo, também existem empresários que não estão ligados à diretoria e vão integrar outras correntes. A esperança é de que o panorama melhore até fevereiro.
Presidente do Conselho Deliberativo em exercício, Roberto Monteiro deixou a parceria que estabeleceu com Dinamite e se candidatou ao cargo. Ao mesmo tempo, Pedro Valente se afastou de Eurico Miranda e criará novas alianças. O ex-mandatário, aliás, deu declarações em novembro de que estaria sendo "forçado a voltar ao Vasco" diante das circunstâncias. Ninguém nos bastidores, no entanto, acredita que a possibilidade exista realmente.
Líder da Cruzada Vascaína, Leonardo Gonçalves confirma a tentativa de atrair conselheiros insatisfeitos para forçar a troca no comando. Ir atrás de um impeachment é algo descartado.
- Poderia haver um interventor pelos próximos meses, seria a melhor saída. Alguém que não se candidatasse na próxima eleição. Estamos colhendo assinaturas, isso serve como uma alerta, mas sabemos que é difícil conseguirmos agora. Se houver um movimento dos grupos, pode ser. Mas há muito interesse envolvido. Fica complicado - opinou.
Fonte: GloboEsporte.com