Cristóvão assumiu o risco de não abrir negociação diante das primeiras ofertas que apareceram após a saída do Vasco, em setembro. Primeiro o Palmeiras, desesperado na briga contra o rebaixamento. Depois, mais recentemente, Vitória, Avaí, São Caetano e Sport foram outras possibilidades da nova etapa na carreira.
— Meu desejo é dar sequência ao trabalho que realizei no Vasco. Não estou esperando milhões, contratos longos, nada disso. Quero apenas recomeçar o quanto antes a trabalhar para formar uma equipe competitiva, que me dê condições — diz o extreinador do Vasco.
Para voltar a trabalhar, Cristóvão não coloca um prazo até aparecer a proposta que considere ideal.
— Eu vou esperar. Claro que é um grande risco, mas quero para o meu futuro chegar ao nível de competição que atingi com o Vasco. Sou muito orgulhoso do que fizemos nesse tempo no comando do time. Tenho como referência aqueles dois jogos contra o Corinthians (na Libertadores), em que não passamos por pouco. Se passássemos ali, o que eles viveram poderia ser a gente a viver — aposta o treinador, lembrando do rival que acabou campeão continental e, no fim do ano, campeão do mundo.
Fonte: Extra