A situação financeira dos clubes do Rio é grave. Uma das principais fontes de renda das equipes as cotas de TV foram travadas pela Receita Federal. O Fluminense saiu na frente dos rivais, entrou na justiça e obteve parcelamento da penhora de R$ 35 milhões – referente a imposto de renda e INSS não pagos no período entre 2007 e 2010.
Com a decisão judicial, o Tricolor ficou responsável por pagar no máximo R$ 1,2 milhão por mês em 36 vezes com o dinheiro da Globo. Assim, o clube fica livre para receber qualquer quantia superior da empresa sem correr o risco de sofrer nova penhora, como ocorreu com a premiação do Campeonato Brasileiro – R$ 9 milhões. A dívida total do clube está em torno de R$ 415 milhões.
A situação financeira dos clubes do Rio é grave. Uma das principais fontes de renda das equipes as cotas de TV foram travadas pela Receita Federal. O Fluminense saiu na frente dos rivais, entrou na justiça e obteve parcelamento da penhora de R$ 35 milhões – referente a imposto de renda e INSS não pagos no período entre 2007 e 2010. Com a decisão judicial, o Tricolor ficou responsável por pagar no máximo R$ 1,2 milhão por mês em 36 vezes com o dinheiro da Globo. Assim, o clube fica livre para receber qualquer quantia superior da empresa sem correr o risco de sofrer nova penhora, como ocorreu com a premiação do Campeonato Brasileiro – R$ 9 milhões. A dívida total do clube está em torno de R$ 415 milhões.
“Conseguimos esse parcelamento e talvez isso não se aplique ao outros clubes. A justiça explica personificando o Fluminense, pela gestão responsável. Isso está sendo decisivo, está muito claro na decisão da desembargadora. A situação do Fluminense nessa questão é diferente das dos demais clubes do Rio. Estamos cumprindo o pagamento dos impostos. A Receita Federal conseguiu penhorar o valor de R$ 35 milhões, que serão pagos com as mensalidades da Globo. Ainda não recebemos a premiação do Brasileiro, mas já estamos com o recibo em mãos. Acredito que tudo será quitado no primeiro dia útil de 2013”, disse ao UOL Esporte.
Segundo o dirigente, as dívidas de INSS e imposto de renda não podem ser parceladas através de um acordo administrativo, fato que ocorre com as trabalhistas. Vasconcelos afirma que o clube precisou entrar na justiça para fugir da asfixia financeira. Segundo ele, o clube mantém contato com a Receita Federal para que o órgão não recorra da decisão e a penhora volte a ser de 100%.
“Conversamos com a Receita o que vamos propor em juízo. Assim tentamos um acordo para que ela não recorra. É para ter a garantia de que pagaremos, mas em um nível que o Fluminense suporte. Os R$ 35 milhões serão pagos com os R$ 1,2 milhão que recebemos mensalmente da Globo. A desembargadora Salete Maccalóz determinou que a parcela não poderá passar de R$ 1,2 milhão”, afirmou.
“Não sei se a Receita vai recorrer. Se a Receita fizer isso, o Fluminense continuará brigando. O clube quer continuar pagando suas dívidas. Os tributos do momento e os do passado. Mas se penhorar todo o dinheiro da Globo não vamos conseguir pagar mais nada. Os tributos atuais estão em dia, mas para continuar pagando temos que ter algum recurso”, finalizou.
Fonte: UOL