Na última sexta-feira, a diretoria do Vasco acertou o pagamento de salários aos jogadores, assim como aconteceu na metade de dezembro. Naquela ocasião, apenas 13 atletas foram contemplados. O critério utilizado nas duas oportunidades foi beneficiar aqueles com os quais o clube poderia lucrar em caso de transferência ou, por outro lado, sofrer um grande prejuízo em caso de ação na Justiça em busca da rescisão unilateral.
Contemplados na primeira leva, Fernando Prass e Alecsandro não receberam desta vez, embora o Vasco ainda lhes deva salários e outros pagamentos, mesmo depois que deixaram São Januário. Jogadores como Fellipe Bastos, Eder Luis e Dedé, além dos recém-promovidos dos juniores, receberam mais uma fração de seus vencimentos.
Em entrevista à Rádio Globo, o diretor executivo do Vasco, René Simões, explicou de que forma o clube decidiu, na primeira ocasião, distribuir o dinheiro recebido para escapar dos bloqueios determinados pela Justiça.
- No Vasco, quando bate qualquer dinheiro eu sou avisado. Rapidamente temos que tirar esse dinheiro e passar aos jogadores. No dia do pagamento, tive que optar rapidamente por alguns. Paguei primeiro os que dariam mais problemas se entrassem na Justiça. Depois paguei quase todos os garotos. Isso pode dividir o grupo, mas a disparidade entre os salários também. Disso ninguém reclama - alertou.
Fonte: GloboEsporte.com