O Vasco e a crise
Na próxima quinta-feira, o vice de finanças do Vasco, Nélson de Almeida, mostrará ao Conselho Deliberativo os números que comprovam o quão duro será 2013 para o clube. No orçamento que será levado à aprovação, estimase a entrada de cerca de R$ 160 milhões, com o provisionamento de mais ou menos R$ 100 milhões para o pagamento de dívidas, acordos e composições. Ou seja, o clube terá que sobreviver com R$ 60 milhões — e não estamos falando apenas do departamento de futebol, mas da máquina administrativa, fora os esportes olímpicos. Vem daí a necessidade da drástica redução no quadro de funcionários, com enxugamento temporário nas chamadas modalidades amadoras e redimensionamento da própria estrutura do futebol. O presidente Roberto Dinamite entregará a gestão administrativa ao diretor geral Cristiano Khoeler e abaixo do novo CEO estarão cinco gestores. Dois já estão no clube: René Simões (futebol) e Henry Canfield (marketing). Kholer entregará o departamento jurídico ao advogado Gustavo Koch Pinheiro, que comandava a mesma pasta no Grêmio, e está em busca de dois nomes: um para a diretoria de administração e planejamento e outro para finanças. A ideia é criar um projeto de recuperação financeira com prazo estimado em cinco anos.
Fonte: Coluna Futebol, Coisa & Tal - Extra Online