Um dos grandes destaques do Vasco no Campeonato Estadual mirim foi o meia-atacante Lucas Santos, popularmente conhecido como Robinho. Com um estilo de jogo parecido com o de seu xará famoso, o jovem de 13 anos entortou as defesas rivais e encantou a comissão técnica vascaína, que o elegeu ao lado de Linnick o melhor jogador da competição
O início de Robinho, assim como de outros grandes ídolos da história do Vasco, foi no Futsal. Rapidamente, o garoto passou para o futebol de campo e conquistou títulos por todas as categorias que passou até agora:
- Cheguei no futsal com aos seis anos. Quem me levou para fazer o teste foi um supervisor da época, o senhor Helio Vaz . Conquistei títulos cariocas por todas as categorias de futsal por qual passei (Fraldinha, Pré-Mirim e Mirim). Depois passei para o futebol de campo e conquistei a Copa Light sub-11. Pelo sub-13, venci a Copa Mangaratiba, a Escup e Carioca - disse com exclusividade.
O camisa 10 fez uma temporada maravilhosa e embora tenha ficado de fora de algumas partidas do Estadual por conta de uma lesão, foi bastante elogiado por Adriano Barreto, atual técnico da categoria. Ao tomar conhecimento dos elogios, o meia-atacante fez questão de agradecer ao treinador:
- Fico muito feliz. Tive pouco tempo esse ano com o Adriano Barreto, pois na semana que ele assumiu eu me ausentei por um mês. Mas fico muito feliz por ouvir isso. É sinal que estou trabalhando certo - afirmou.
Um dos grandes parceiros de Robinho no time sub-13 é o meio-campo Linnick. Ambos formam uma bela dupla ofensiva e constroem as principais jogadas de perigo do Gigante da Colina. Até mesmo por conta disso, Robinho reservou um espaço para comentar essa parceria:
- É uma boa parceria. Já jogamos juntos faz muito anos. Um conhece muito bem o futebol do outro e isso ajuda no entrosamento e bom rendimento dentro de campo - declarou.
Bate-Bola com Lucas Santos, o Robinho da Colina:
Como você avalia sua temporada no Mirim?
"O primeiro semestre foi produtivo. Viajamos para Três Coroas-RS e disputamos a Copa Cidade Verde. Chegamos na final contra o Grêmio e jogamos um belo futebol, mas não conseguimos sair com a vitoria. Nessa competição fui o artilheiro e o craque da final. Ao longo do ano, fomos treinando mais e nos unimos. Em junho disputamos a ESCUP, realizada no Espirito Santo, e conseguimos ser campeão fazendo uma bela partida na semifinal contra o Bahia e na final contra o Botafogo. Os trabalhos voltaram-se intensamente para a viagem para a Lisboa Cup, onde perdemos na semifinal para o Atlético de Madrid. Voltamos ao Brasil de cabeça erguida e trabalhamos mais forte ainda para o Carioca. Tivemos muitas dificuldades, como lesões de peças importantes no time, mas sempre acreditamos que seríamos campeões. Uma semana antes de um clássico importante contra o Flamengo recebi a noticia que teria que operar o apêndice as pressas. Sofri muito por ficar fora e chegava a ficar nervoso quando ia assistir os jogos".
Mas você voltou voando um tempo depois e ajudou o Vasco a conquistar o título...
"Voltei faltando cinco jogos para acabar o Campeonato Carioca. Eu e meus companheiros estávamos nervosos, mas a comissão técnica nos apoiou bastante e chegou a dizer que confiava bastante em mim. Consegui ajudar o meu grupo a se sagrar campeão carioca com um gol na semifinal e outros na final".
O que representa do Vasco para você?
"Tenho um amor imenso, pois já visto essa camisa a sete anos. É onde sonho me profissionalizar e conquistar muitos títulos. Espero no futuro fazer parte da historia desse grandioso clube. Posso dizer que o Vasco é minha segunda casa".
Fonte: Blog do Carlos Gregório Jr - Supervasco