No final do mês passado, Felipe foi ao Qatar para tentar ajudar o Vasco na difícil missão de reduzir a crise financeira. De férias, o meia esteve no país do Oriente Médio para o casamento de um amigo e negociou pelo Cruzmaltino patrocínios e parcerias para a modernização de São Januário. Não houve até o momento uma resposta concreta dos sheiks. Porém, o camisa 6 segue em contato e a diretoria aguarda uma sinalização positiva até janeiro de 2013.
Durante os cinco anos que defendeu o Al Saad, o camisa 6 construiu uma boa relação com a família de Hamad Bin Khalifa Al Thani, emir do Qatar. Este grupo responde por empresas de petróleo e aviação, constituindo um potencial financeiro considerável. Além disso, administram o Al Sadd, o Al Jaish e possuem parte das ações do poderoso Paris Saint-Germain.
Felipe entregou documentos com um material institucional do Vasco. No papel, propriedades disponíveis de patrocínios e participação no projeto de transformação de São Januário em uma moderna arena. A segunda é a possibilidade sonhada pelos dirigentes, já que o clube possui acordo adiantado com a Nissan para substituir a estatal Eletrobrás no posto de patrocinador master. A ideia é a de que os sheiks entrem como investidores no novo estádio, o que poderia resultar em cotas de naming rights.
Ainda gozando férias, Felipe segue os contatos no aguardo das possibilidades futuras para o Vasco. A expectativa é considerável, embora os dirigentes adotem um discurso cauteloso quanto ao processo envolvendo possíveis parcerias.
“Não temos o que acrescentar. Demos todo o suporte para o Felipe e contribuímos com todo o material. Estamos aguardando uma sinalização do Qatar para dar desenvolvimento nas operações. Uma resposta positiva faz a negociação entrar em uma etapa decisiva. Vamos lá para isso ou recebemos os executivos aqui no Rio de Janeiro. Estamos atentos ao desenrolar dos fatos”, explicou Eduardo Machado, vice-presidente de marketing do Vasco da Gama.
Fonte: UOL