É a cada dia mais grave a situação financeira e administrativa do Vasco. A saída do goleiro Fernando Prass, que ganhou o rompimento do contrato na Justiça pelo fato de o clube não recolher seu FGTS há 29 meses, expôs as vísceras da caótica gestão. Outros jogadores vivem situação semelhante e não há garantias de que alguns não usem o mesmo expediente. Havia a expectativa de êxito nos recursos impetrados na Justiça visando ao desbloqueio das receitas, mas os advogados de Romário conseguiram mais uma vitória na 5ª Câmara Cível e o máximo que o clube conseguiu foi reduzir a penhora das verbas de publicidade para 50%. Isolado e sem um Conselho que lhe ofereça aliados de qualidade, o presidente Roberto Dinamite joga com as poucas cartas que tem! Por ora, deposita esperança na capacidade administrativa do novo diretor geral Cristiano Koehler e na experiência técnica da dupla René Simões e Ricardo Gomes. Todos no clube estão desgastados e circula nos bastidores de São Januário a versão de que o estresse não estaria fazendo bem a Gomes, que ainda vive uma fase da recuperação do AVC sofrido em 2011. Ou seja: o imbróglio com Romário paralisou a já combalida economia do clube e ainda por cima azedou de vez uma relação que deveria ser um trunfo para o Vasco, e não um estorvo...
Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal - Extra Online