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1998: Vasco a um passo de Tóquio
A entusiasmada torcida cruzmaltina fez a festa em Buenos Aires. E não era para menos. Dez dias depois de perder o penta na França, o futebol brasileiro está em outra final: ao arrancar, ontem à noite, um empate por 1 a 1 com o River Plate e assim conseguir um placar agregado de 2 a 1 (vencera o jogo de ida por 1 a 0 em São Januário), o Vasco garantiu a classificação para decidir o título de campeão da Taça Libertadores da América.
Seu adversário será o Barcelona de Guaiaquil que, depois de perder no tempo normal por 2 a 1, acabou superando nos pênaltis o Cerro Porteño, por 4 a 3, em Assunção.
O gol do River foi marcado por Sorín. de cabeça, aos 22 minutos do 1º tempo, quando, contrariando as ordens de Antônio Lopes, o Vasco recuava de forma perigosa. Para a catimba, a manha e a violência dos argentinos, o Vasco contou com o talento de um jogador: Juninho. Um mero coadjuvante no banco, Juninho só precisou de uns poucos 20 minutos para se transformar em protagonista do espetáculo, "roubar" a cena e sair de campo como herói. Ele entrou em lugar de Luizão, aos 25 minutos e aos 37 fez o gol de empate com uma precisa cobrança de falta.
River Plate: Burgos; Hernan Díaz, Ayala (Sarabia), Berizzo e Sorín; Escudero (Montserrat), Astrada, Solari e Gallardo; Angel e Pizzi (Rambert). Técnico: Ramón Díaz
Vasco: Carlos Germano; Válber, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luisinho, Nasa. Ramon (Alex) e Pedrinho (Vagner); Donizete e Luizão (Juninho). Técnico: Antônio Lopes