Declarações do coordenador das categorias de base do Vasco, Mauro Galvão, em entrevista à Rádio Manchete:
"Com a chegada do René, nós conseguimos ainda mais uma atenção e essa integração com o profissional. Ao mesmo tempo, nós darmos melhores condições aos atletas para poder, da mesma forma, cobrar deles um retorno. E, é claro, você sempre buscar ser competitivo, como equipe, em todas as categorias. Esse ano, a gente teve alguns sucessos, desse período em que nós chegamos, interessantes. Mas é claro que a gente tem como foco os jogadores subindo para o profissional e ajudando no profissional. É fazer essas duas situações, que são importantes, trabalhar o futebol dentro de campo, com resultados, também fazer com que esses jogadores cheguem ao profissional em boas condições, que eles possam ser aproveitados e o Vasco ter um retorno com isso, não só na parte técnica, mas também financeira, uma possibilidade de venda, porque isso faz parte."
"A torcida gosta do jogador que é feito em casa, porque se você vai ver um time, o campeão, geralmente você vê dois, três jogadores ou até mais na equipe. O torcedor tem mais paciência com o jogador que é da base. Ele espera mais. Ele sempre espera que o jogador possa virar. Então, se é para o Vasco trazer um jogador mediano, é melhor você utilizar o jogador da base. É muito mais negócio o Vasco fazer isso. Vai pagar para um jogador um valor que nem tem cabimento, esse jogador vai vir aqui e talvez nem fazer aquilo que o jogador da base possa fazer. O jogador que o Vasco tem que contratar, na minha ótica, e com certeza deve ser também na ótica do profissional, são jogadores diferenciados, jogadores que têm alguma coisa a mais, um jogador que é muito técnico, um jogador que bate bem na bola, um jogador que tem uma bagagem, um jogador que seja referência. Se é para trazer um jogador meia-boca, é melhor você usar um jogador da base. Não que o jogador da base seja meia-boca. Mas ele vai conseguir suprir aquilo que o profissional precisa."
Fonte: NETVASCO (transcrição)