Caso Juninho
A diretoria do Vasco aguarda o meia Juninho retornar de Nova Iorque para tentar a última cartada para a prorrogação do contrato do ídolo. Mas sabe que não será fácil demovê-lo da ideia de jogar no soccer americano por uma temporada antes de encerrar a carreira. O novo diretor geral do clube, Cristiano Khoeler, já conversou com o jogador por telefone e fez de tudo para sensibilizá-lo. Explicou o plano e ação para o saneamento das finanças, detalhou o projeto para a formação de um time competitivo e ofereceu a Juninho a possibilidade da formatação de um plano de carreira num contrato de três anos que incluísse um como jogador e dois numa função gerencial diretamente ligada ao departamento de futebol. Juninho não fechou questão, mas também não mostrou interesse. Ficaram de se falar novamente, agora com René Simões à frente, após a viagem que serviria para conhecer as estruturar do Red Bull, clube que o paquera há algum tempo. É complicada essa relação entre um clube de massa e seus atletas que ascendem ao patamar de ídolo. Depois de determinado tempo, torna-se difícil separar o profissional do amador. Os dois lados sofrem. É preciso saber como construir o final da história. Caso contrário, o amor vira ódio e o que parecia sonho torna-se pesadelo. Para todo o sempre...
Fonte: Coluna Futebol, Coisa & Tal - Extra