Já não era mistério e só faltava o discurso oficial confirmar Luiz Felipe Scolari como técnico da Seleção Brasileira e Carlos Alberto Parreira. O anúncio do presidente da CBF, José Maria Marin, veio na manhã desta quinta-feira, em uma entrevista coletiva feita em um hotel da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Inicialmente programado por Marin para acontecer só em janeiro, a confirmação do substituto de Mano Menezes foi antecipada para atender um pedido da Fifa. A intenção foi evitar que o Brasil, país-sede da Copa das Confederações, passasse pela situação embaraçosa de não ter um técnico nos eventos desta semana, como workshop dos treinadores das seleções participantes, nesta quinta, a coletiva deles, na sexta, e o sorteio dos grupos, no sábado.
Marin apresentou as razões por não ter escolhido um técnico estrangeiro, no caso, Pep Guardiola, que chegou a revelar interesse em assumir a Seleção.
- Queria fazer alguns agradecimentos às pessoas que sugeriram um nome de um treinador estrangeiro (Guardiola), fizeram com a melhor das intenções. Apesar de o treinador estrangeiro merecer o melhor respeito, eu o conheci como treinador de equipe e não de uma seleção, o que é muito diferente. Mas isso não diminui meu respeito e consideração a esse treinador. Os títulos que conquistamos foram obtidos graças ao trabalho dos nossos técnicos, os brasileiros, que levaram o conhecimento de futebol além da fronteiras.
Felipão volta à Seleção depois de quase uma década. Ele deixou o cargo em 2003 e o entregou nas mãos do próprio Parreira, que dirigiu a equipe até a eliminação da Copa de 2006, na Alemanha.
A estreia da nova comissão técnica do Brasil será no dia 6 de fevereiro, em um amistoso contra a Inglaterra, no estádio de Wembley, em Londres. Felipão voltará à capital inglesa com um status bem diferente do que saiu há quatro anos. De lá ele saiu bastante criticado, após ser demitido do Chelsea.
Fonte: Lancenet