O nome de Artur Bernardes vem sendo ventilado para o cargo de diretor-executivo do Vasco há um bom tempo. Aos 57 anos, o profissional trabalhou como técnico durante muitos anos fora do Brasil e aproveitou esse período para se capacitar na área de gestão. Na Coréia do Sul, onde trabalhou de 2008 a 2009, era o homem-forte do futebol do Jeju United e só mandava menos que o presidente.
Bernardes já trabalhou nos três maiores rivais do Gigante da Colina e seu último clube no Brasil foi o Fortaleza. Enquanto não termina o curso de gestor que anda fazendo no Brasil, o profissional, que fala quatro idiomas, vem acompanhando bem de perto o dia-a-dia do cruzmaltino. A prova disso foi a presença do mesmo nos últimos jogos do Vasco no Campeonato Brasileiro e no clássico do time de juniores contra o Fluminense, válido pelo Torneio OPG.
Além de prestigiar os jogos, Arthur está por dentro de todos os problemas que o Vasco vem enfrentando atualmente (entraves jurídicos, penhoras, desorganização interna). Ao ser perguntado pelo Blog sobre a possibilidade de trabalhar no Gigante da Colina, Bernardes respondeu o seguinte:
- O interesse sempre existe, até porque o Vasco é um clube grande e que eu admiro muito. Foi o único grande do Rio de Janeiro onde eu não trabalhei. Até mesmo por isso ficaria muito feliz se chegasse a um acerto com o Vasco. É lógico que depende de muitos fatores, mas diria que existe a possibilidade sim - declarou com exclusividade.
Sobre a possibilidade de trabalhar com Ricardo Gomes:
"O Ricardo é uma pessoa que eu admiro muito. Me dou muito bem com ele e a gente já se conhece e se respeita muito. Ele tem uma filosofia de trabalho parecida com a minha. Haja vista que ele já trabalhou na Europa e eu em vários continentes, o que facilita uma troca de idéias. Seria um prazer imenso trabalhar com ele. Se realmente o Renê vier, seria muito bom trabalhar com os dois. Acredito que essa parceria poderia render coisas boas para o clube".
Sobre a atual situação do Vasco:
"Eu acompanho faz algum tempo o futebol brasileiro e o Vasco está muito presente nessa minha análise. Tenho um relacionamento muito bom com algumas pessoas da diretoria, tenho bastante amizade dentro do clube. É claro que existe um interesse da minha parte em efetuar um trabalho bem efetivo no Vasco. Agora isso depende de algumas coisas, da situação política. Mas eu acompanho bastante, tenho ido a jogos da base, sempre acompanhei e gosto disso. O Vasco é uma referência nisso. Sempre que me perguntam algo lá fora sobre um clube que eu sou próximo e que tem atletas de qualidade, eu sempre cito o Vasco. O Vasco tem grandes atletas, como o Juninho, que é meu amigo pessoal. Por ter conhecimento e uma boa relação com pessoas lá de dentro, seria muito gratificante poder trabalhar no Vasco".
Fonte: Blog do Carlos Gregório Jr., Supervasco