Tenório foi revelado pela LDU. Desde jovem, acostumou-se com os clássicos equatorianos contra Barcelona e Deportivo Quito. Depois, transferiu-se para o Qatar, onde atuou por oito anos no Al-Sadd, e também conviveu com as rivalidades clubísticas de lá. Também somando os clássicos entre seleções, ele garante que o saldo é positivo.
– Já joguei vários. Perdi poucos clássicos, a maioria eu ganhei – declarou.
Foi no Qatar que o Demolidor apontou o clássico mais especial, contra o Al-Arabi, que contava com o temido argentino Batistuta.
– Dias antes começaram a colocar pressão: "Tenório, amanhã tem um jogo muito difícil, um clássico." Eu falei: "A coisa mais difícil do mundo vai ser o dia em que eu morrer". No dia do jogo, vencemos por 7 a 0 e eu fiz cinco gols. Depois, eu falei assim: "Esse é o complicado?". Foi um jogo que me marcou muito.
Bate-Bola
Tenório
Qual a expectativa de jogar pela primeira vez contra o Flamengo?
Sempre na vida há uma primeira vez. Se não acontecer nada hoje ou amanhã, vou jogar. É um clássico, uma partida especial.
Especial, porém não há muitas pretensões para ambos...
Hoje, não é tão especial porque as coisas estão completamente definidas para os dois times, mas não deixa de ser um clássico. É importante para o torcedor. Temos que jogar com a mesma seriedade. Não queremos sair envergonhados. O Flamengo também não quer a mesma coisa. Para nós, o campeonato ainda não acabou e vamos jogar com a mesma intensidade.
Como será, de repente, marcar um gol contra o Flamengo?
Se eu marcar um gol contra o Flamengo, será especial por tudo o que passei este ano, por conta das lesões. Todos os times do Brasil são importantes, mas fazer um gol contra o Flamengo será especial. Não sei se vou marcar um gol, mas vou lutar bastante.
Fonte: Lancenet