Em meio a uma crise financeira e à volta de Ricardo Gomes ao clube, agora como diretor-técnico, o Vasco da Gama tenta na próxima quinta-feira, dia 22 de novembro, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), se livrar de multa imposta em primeira instância, no valor de R$ 3 mil. Além disso, também pede que Juninho Pernambucano, advertido, seja absolvido. O caso será julgado no Pleno, em sessão a partir das 11h.
Juninho Pernambucano foi sorteado para fazer um exame antidoping após a partida entre Ponte Preta e Vasco, realizada no dia 23 de setembro, no estádio Moisés Lucarelli, e não foi direto para a sala de coleta. Por conta disso, o jogador e ídolo vascaíno foi levado a julgamento, assim como o próprio clube carioca.
O jogador foi enquadrado nos artigos 2.3 (recusar-se ou não apresentar uma justificativa válida a submeter-se a coleta de amostra após notificado de acordo com as regras antidoping) e 2.5 (adulteração ou tentativa de alteração de qualquer componente de controle) do Código Mundial Antidoping, combinado com artigos do Regulamento de Controle de Dopagem da CBF/2012. A pena para este caso é de dois anos de suspensão para o atleta, mas o meia do Vasco foi absolvido nele.
Além disso, Juninho Pernambucano ainda foi denunciado com base no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), acusado de “assumir qualquer conduta contrária à ética desportiva”, que prevê suspensão de até seis partidas. Neste caso, o meia foi advertido pela Quarta Comissão Disciplinar.
Já o Vasco, por “deixar de cumprir a obrigação legal e o regulamento, geral ou especial, da competição”, foi multado em R$ 3 mil no artigo 191, incisos I e III, do CBJD. A multa poderia chegar a R$ 100 mil.
Inconformado com a decisão da comissão disciplinar, o Vasco recorreu das duas punições, tanto do jogador como do próprio clube.
Fonte: Site Justiça Desportiva