A data era 16 de agosto de 2012. O Vasco vencia o Coritiba por 2 a 1 pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, em São Januário, quando, aos 44 minutos do segundo tempo, Escudero desvia um lançamento de cabeça e Everton Ribeiro bate de primeira, empatando a partida.
O tropeço em casa não tirou o Gigante da Colina do G-4 do Brasileirão naquela quinta-feira. No entanto, para o comediante Fábio Porchat, torcedor do Vasco, aquele lance determinou a queda da equipe na sequência do campeonato. Principalmente pela imagem do capitão Juninho Pernambucano se atirando no gramado e socando o chão.
- Eu lembro do jogo em que eu falei: "Agora o Vasco vai começar a cair". Foi contra o Coritiba, em São Januário. Estava 1 a 1, um jogo meio feio e chato e o Vasco fez o segundo aos 42 do segundo tempo. O time se reergueu e, dois minutos depois, tomou um gol bobão. Eu lembro do Juninho desabando em campo, aí eu pensei: "O Vasco acabou agora". E foi assim mesmo. Perdeu para o Fluminense, para o Flamengo, degringolou. Parece que o time caiu junto com o Juninho - comentou Fábio Porchat, no "Redação SporTV".
Desde aquela partida, o Vasco entrou em campo mais 18 vezes, saindo com quatro vitórias, quatro empates e oito derrotas: um aproveitamento de apenas 29,6%. Neste sábado, as duas equipes voltam a duelar, desta vez no Couto Pereira.
Para Fábio Porchat, para manter o zagueiro Dedé, o Vasco acabou negociando outros jogadores importantes para a equipe. Além disso, os reforços contratados durante o Brasileirão não emplacaram.
- O time foi desmantelado. O Dinamite quis segurar o Dedé, o que é legal, mas ele teve que vender o Romulo, que era um volante que dava uma segurança muito grande. A gente descobriu que Eder Luis era o Eder Luis porque tinha o Fagner e o Allan. Sem eles, o Eder Luis virou um jogador comum, que não ajuda, só atrapalha. Trouxe reforços como Dakson, que nem jogou até agora.
Depois do duelo com o Coritiba, o Vasco encerra o Brasileirão com os clássicos contra o Flamengo e o Fluminense.
