No futebol brasileiro, o treinador tem contrato mais longo do que a paciência do empregador. As pesadas multas rescisórias incorporam-se à folha salarial e, assim, a asfixia do departamento é inevitável. Mas, como Ricardo Gomes tem caráter acima da média, com ele não funciona assim. O diretor-técnico do Vasco não quis assinar contrato com prazo de validade. Optou por ser um trabalhador de carteira assinada com vínculo regido pela Consolidação das Leis do Trabalho.
— Ele achou que era mais justo não onerar o clube em caso de demissão. Se isso acontecer, ele será indenizado como qualquer trabalhador — garantiu o diretor Daniel Freitas à coluna.
Precisa dizer mais? Ah, se todos fosse iguais...
Fonte: Coluna Extracampo - Extra