Completaria hoje, 12 de novembro, 78 anos de idade o centroavante que fez história no Vasco e na Seleção Brasileira. Nascido no Recife, em 1934, Edvaldo Izídio Neto, mais conhecido como Vavá, iniciou sua carreira no Sport e se mudou para o Rio de Janeiro em 1952, para jogar no Vasco, onde conquistou dois Campeonatos Cariocas e um Rio São Paulo.
Apelidado de Peito de Aço, era o clássico matador. Oportunista, sempre com muita garra e inteligência tática, além de um bom cabeceio, estreou pelo Gigante da Colina da melhor forma possível. O Vasco enfrentaria a equipe do Bangu, em jogo válido pela penúltima rodada do Campeonato Carioca em 1952. Desfalcado de alguns titulares, Vavá foi escalado, marcou o gol da vitória e só teve de esperar o empate entre Flamengo e Fluminense para comemorar seu primeiro título. Além disso, também brilhou nas conquistas do Carioca de 1956 e do Torneio Rio-São Paulo, dois anos depois. Vavá saiu do Vasco durante a disputa do SuperSuperCampeonato Carioca de 1958, quando foi vendido ao Atlético de Madrid.
Pela Seleção nacional foi convocado para duas Copas, da Suécia em 1958 e do Chile em 1962, sagrando-se campeão em ambas. Foram 22 jogos, com 14 gols feitos, nove deles em Copas do Mundo, sendo artilheiro do Brasil na Copa do Chile, ao lado de Garrincha, com quatro gols, tornando-se o único a marcar em duas finais de Copa seguidas. Em 1982, ainda foi auxiliar técnico de Telê Santana na seleção brasileira que disputou a Copa da Espanha.
Depois de passar pelo México e pelos Estados Unidos, retornou ao Rio de Janeiro, para encerrar a carreira na Portuguesa, em 1967, aos 35 anos de idade. Vavá faleceu no começo de 2002, aos 67 anos, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, vítima de uma parada cardíaca.