No primeiro turno, lutando pela liderança, o Vasco de Cristóvão pouco ameaçou o gol corintiano. Naquela partida, o time completou três jogos (dois da Libertadores e a partida do primeiro turno) sem marcar um gol sequer no Corinthians. A “seca” é inédita nos 109 jogos do confronto. O ex-lateral vascaíno Fagner foi o último a furar a rede corintiana no segundo gol do empate de 2 a 2, de 2011.
Sem atacante de área, ainda com Carlos Alberto na frente, ao lado de Eder Luis, o técnico Marcelo Oliveira aposta na juventude para mudar o quadro. Marlone, de 20 anos, entra no lugar de Felipe, de 35. O meia ainda não fez um gol nos profissionais em quatro partidas, mas na segunda vez que começa jogando é uma esperança de mais movimentação no meio de campo vascaíno.
Marcelo fez questão de enaltecer o barrado Felipe. Aliás, para o treinador, este não é o termo correto.
- Não dá para dizer que um jogador como o Felipe foi sacado. Foi substituído. Abri mão da técnica para contar com um jogador que recompõe mais rápido o setor. E que pode se aproximar mais do ataque - disse o treinador, que ressaltou: - Meu bom conceito pelo futebol de Felipe continua.
Apesar das derrotas seguidas e das reuniões quase que diárias no centro do campo antes de cada treinamento - ontem, por mais de 40 minutos -, o técnico garantiu que as conversas não têm a ver com melhorar o astral ou até o interesse do elenco.
- Para sair desse momento precisamos estar fortes e mobilizados. As conversas são muito objetivas e positivas. Além do nosso trabalho, precisamos dessa interação - afirmou o treinador, que lamentou a inconstância do time nos últimos quatro jogos da competição.
Fonte: Extra Online