Há 25 anos o Vasco fazia história no Remo.
Na manhã daquele domingo todos aguardavam pelo sexto título do Flamengo no Campeonato Brasileiro. O Vasco ainda não havia vencido nenhum.
Também, pudera. Gastando o referente a 66 mil dólares mês, se comparado ao investimento de 21 mil dólares mensais do Vasco, a conquista era mais do que esperada.
Com uma flotilha novinha, barcos de fibra de carbono, contra os de madeira do Vasco, que pesavam quase 30 quilos a mais, o rubro-negro só tinha dúvida de qual seria o placar a seu favor: no máximo o Vasco venceria três provas.
Competindo em todos os oito páreos daquela manhã, o número de chances flamengas era maior que as do Vasco.
Tínhamos a dupla do sul, Bandeira e Fantoni, Ricardo e Ronaldo Carvalho, Cadu Hime, Vavau e Trombetinha, este último voltando às raias após anos parado. Mas o que o Flamengo talvez não soubesse é que tínhamos muito mais ainda por baixo das camisetas de remadores juvenis ou seniors. Tínhamos batendo um coração cruz-maltino. Sangue e garra cruz-maltinos.
Desde o 4º lugar obtido no “Dois com”, do qual eram partícipes Irineu Ramiro Santos e Ronaldo Aguiar, além do timoneiro Joseph, passando por bravos juvenis, atletas de ponta e nomes vibrantes como o de João Bismarck, o Vasco foi todo coração nesta regata e conquistou o mais improvável campeonato de todos os tempos no seu esporte de origem.
O Casaca! preparou pra você vascaíno entrevista atual com Oswaldo Kuster Neto, o Vavau, e imagens/fotos da época para que se orgulhem todos, conosco, daquele dia em que apenas 18 remadores, contra quase 40 do principal adversário, escreveram uma página inesquecível na história do nosso Remo, IMORTAL!
Equipe Casaca!
