A chegada apressada da delegação do Vasco no Rio de Janeiro não teve muito a ver com as eleições municipais. Poucos votam na capital carioca, mas querem aproveitar a folga concedida antes de voltar ao trabalho, na tarde de segunda-feira, de olho na partida contra o São Paulo, rival mais próximo na disputa por uma vaga na Libertadores de 2012, nesta quarta, às 22h, em São Januário.
O clima foi de tranquilidade e certeza de dever cumprido. Afinal, apesar da atuação pouco inspirada contra o Atlético-GO, sábado, no Serra Dourada, admitida até pelo técnico Marcelo Oliveira, os três pontos saíram e, diante dos resultados dos concorrentes, foram fundamentais.
O volante Wendel aprovou a dobradinha com Felipe no segundo tempo pelo setor esquerdo, onde o gol salvador de Juninho foi originado, faltando quatro minutos para o fim.
- Marcelo (Oliveira) passou que tínhamos de tentar procurar usar as beiradas do campo, fazer a bola girar da direita para esquerda para tentar abrir espaço na defesa deles. E deu resultado. Juntamente com Felipe, conseguimos fazer bastante jogadas pelo lado esquerdo, inclusive a do gol. Foi bom que a equipe conseguiu os três pontos, um alívio importante e agora vamos tentar manter esse ritmo em casa, contra o São Paulo - declarou o camisa 77.
Fluminense, Atlético-MG, Grêmio e São Paulo, que rodeiam o Vasco na tabela, também venceram na 28ª rodada e colocaram pressão no time da Colina. Para o goleiro Fernando Prass, nessa altura da competição, a maneira como se vence é menos importante.
- O campo de lá e grande, então é difícil preencher os espaços. Eles recuaram e apostaram numa defesa alta para cortar os cruzamentos. Levaram perigo no contra-ataque, e nosso time estava espaçado, sem conseguir matar essas jogadas. O jogo tranquilamente podia terminar com um empate, não estávamos em uma tarde boa. A estratégia deles foi arriscada, mas quase deu certo. Jogando bem ou mal, o importante é que vencemos - destacou.
Os cruz-maltinos agora somam 50 pontos - com 53 rodadas, ao todo, no G-4 - quatro à frente do Tricolor Paulista, a três atrás do Grêmio, a seis do Atlético-MG e 12 do líder Fluminense, que faz a melhor campanha da história dos pontos corridos. Para não deixar de ir à competição continental, é necessário ficar em terceiro, porque se um time brasileiro for campeão da Copa Sul-Americana, o quarto colocado perde a vaga automaticamente.
Fonte: GloboEsporte.com
